Invejo a tua liberdade
Cavalo, que andas à solta
Selvagem como o vento
Invejo quanto galopas
a galope com sentimento.
Negro como o ébano
veloz como um rio
Sinto-nos um só
Quando olho para ti e,
Sorrio.
Invejo a tua liberdade
Invejo a tua alegria
Invejo a tua vontade
de voltares a casa um dia.
Com as rédeas
Com as rédeas tomo
O sentido do meu poema
As palavras vão surgindo
Ao longo da romaria da imaginação,
Pois onde me levas não tenho
Como dizer-te que não.
Entre o pó da terra que levantas
Quando galopas comigo
Surgem rimas tantas
Que nunca as domino.
A tinta tinge o papel
Como o cavalo pisa a terra
O sentimento não se compara
Como no amor e na guerra.
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